Jeitto Instituição de Pagamento LTDA.
CNPJ: 20.937.849/0001-01
Foto de Alex Ivashenko disponível no Unsplash
Manter os boletos em dia e o orçamento organizado é bem importante e pode parecer uma tarefa básica da vida adulta, né? Mas o desafio de lidar com a saúde financeira e enfrentar o saldo da conta bancária também tem relação com os impactos que o dinheiro (ou a falta dele) tem na saúde mental.
Segundo o Instituto de Políticas sobre Dinheiro e Saúde Mental, as dificuldades financeiras podem ser responsáveis por vários problemas de saúde, como depressão, ansiedade, estresse e insônia.
Por isso, no fim das contas, para falar sobre dinheiro é importante ir além dos números. Para entender como a vida financeira não é uma vida à parte, e também pode impactar o emocional, confira abaixo.
Os problemas e as discussões sobre saúde mental têm aumentado cada vez mais no mundo todo, contando com mais de 260 milhões de pessoas com ansiedade. Mas no Brasil a situação é ainda mais preocupante: por aqui temos o maior número de pessoas ansiosas, de acordo com a OMS, atingindo 9,3% da população.
Na hora de lidar com as finanças e a saúde financeira, alguns sintomas que boa parte das pessoas mais sentem são culpa, ansiedade, irritação e perda de sono. É o que diz o estudo “O bolso do brasileiro”, realizado pelo Instituto Locomotiva e XP Investimentos, que ouviu 1.500 brasileiros com mais de 18 anos.
De acordo com a pesquisa, 46% dos entrevistados sentem culpa e ansiedade por conta da sua situação financeira atual, 31% disseram que ficam irritados e 21% perdem o sono devido às contas no vermelho. Além de todos esses efeitos, quem sofre desses problemas tem mais chances de tomar decisões financeiras piores, correndo o risco de dificultar ainda mais a situação, segundo o Instituto de Políticas sobre Dinheiro e Saúde Mental.
Mas mesmo com índices tão altos e com o potencial de atingir tanta gente, a saúde mental ainda é considerada um tabu em muitos lugares. Apesar de impactar grande parte da população, poucas pessoas se sentem confortáveis para falar sobre o que estão passando.
Os motivos podem incluir vergonha por conta do preconceito que ainda existe e medo de ser um sinal de fraqueza. E associar a saúde mental a problemas que são exclusivamente individuais pode colaborar para essa percepção. Mas um relatório recente da ONU já declarou que este não é o melhor caminho, viu?
Fatores socioeconômicos, como a pobreza, o racismo, a desigualdade de gênero e a exclusão social influenciam a saúde mental das populações. É isso que aponta um relatório da ONU, que critica a individualização desses problemas.
Mas como isso acontece na prática? Segundo o relatório, um dos exemplos dessa desigualdade que afeta a saúde mental é a jornada de trabalho dupla ou até tripla imposta às mulheres - que precisam lidar com o trabalho, responsabilidades domésticas e tarefas de cuidado. Assim como a exposição de pessoas negras ao racismo também impacta na saúde mental dessa população.
Dessa forma, não são só os fatores biológicos que contribuem para as doenças mentais, mas também determinantes sociais, como a renda e a saúde financeira. Para Dainius Pūras, relator especial das Nações Unidas para o direito à saúde física e mental, “a desigualdade é um obstáculo chave na saúde mental a nível global. Muitos fatores de risco para uma má saúde mental estão associados a desigualdades nas condições de vida.”
Por isso, é importante lembrar do contexto atual:
A taxa de desemprego no Brasil está em 14,6%. Segundo o SPC, 76% dos brasileiros vivem no limite do orçamento financeiro, e para suprir as despesas de um trabalhador e sua família, o salário mínimo no Brasil, que hoje é R$1.100,00, deveria ser R$5.315,74, de acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Só de olhar já dá pra perceber que essa conta não fecha, né? E além do bolso, a mente também sente o impacto deste cenário.
A pandemia pegou todo mundo de surpresa, mas ao mesmo tempo também deixou mais evidente alguns problemas que já existiam antes da Covid-19 chegar por aqui. Assim, as pessoas que já tinham uma renda inferior sofreram ainda mais os impactos dessa crise sanitária e econômica.
E para entender os impactos da pandemia na saúde mental, uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) identificou que cerca de 80% da população sente-se mais ansiosa e 68% têm sintomas depressivos. Segundo o estudo, quanto maior o impacto da pandemia sobre a renda, maior os efeitos na saúde mental.
Por isso, quando somamos todos esses fatores que influenciam a mente e o bolso, não dá pra chegar numa receita pronta de como sair dessa. Mas quem sente estes sintomas pode procurar ajuda.
O atendimento psicológico é importante para todas as pessoas e para todos os bolsos. Confira o levantamento do G1 que mapeou iniciativas com valor acessível ou gratuito em todo o Brasil.
Para poder cuidar do bolso é preciso estar em dia com a saúde da mente também.
Manter os boletos em dia e o orçamento organizado é bem importante e pode parecer uma tarefa básica da vida adulta, né? Mas o desafio de lidar com a saúde financeira e enfrentar o saldo da conta bancária também tem relação com os impactos que o dinheiro (ou a falta dele) tem na saúde mental.
Segundo o Instituto de Políticas sobre Dinheiro e Saúde Mental, as dificuldades financeiras podem ser responsáveis por vários problemas de saúde, como depressão, ansiedade, estresse e insônia.
Por isso, no fim das contas, para falar sobre dinheiro é importante ir além dos números. Para entender como a vida financeira não é uma vida à parte, e também pode impactar o emocional, confira abaixo.
Os problemas e as discussões sobre saúde mental têm aumentado cada vez mais no mundo todo, contando com mais de 260 milhões de pessoas com ansiedade. Mas no Brasil a situação é ainda mais preocupante: por aqui temos o maior número de pessoas ansiosas, de acordo com a OMS, atingindo 9,3% da população.
Na hora de lidar com as finanças e a saúde financeira, alguns sintomas que boa parte das pessoas mais sentem são culpa, ansiedade, irritação e perda de sono. É o que diz o estudo “O bolso do brasileiro”, realizado pelo Instituto Locomotiva e XP Investimentos, que ouviu 1.500 brasileiros com mais de 18 anos.
De acordo com a pesquisa, 46% dos entrevistados sentem culpa e ansiedade por conta da sua situação financeira atual, 31% disseram que ficam irritados e 21% perdem o sono devido às contas no vermelho. Além de todos esses efeitos, quem sofre desses problemas tem mais chances de tomar decisões financeiras piores, correndo o risco de dificultar ainda mais a situação, segundo o Instituto de Políticas sobre Dinheiro e Saúde Mental.
Mas mesmo com índices tão altos e com o potencial de atingir tanta gente, a saúde mental ainda é considerada um tabu em muitos lugares. Apesar de impactar grande parte da população, poucas pessoas se sentem confortáveis para falar sobre o que estão passando.
Os motivos podem incluir vergonha por conta do preconceito que ainda existe e medo de ser um sinal de fraqueza. E associar a saúde mental a problemas que são exclusivamente individuais pode colaborar para essa percepção. Mas um relatório recente da ONU já declarou que este não é o melhor caminho, viu?
Fatores socioeconômicos, como a pobreza, o racismo, a desigualdade de gênero e a exclusão social influenciam a saúde mental das populações. É isso que aponta um relatório da ONU, que critica a individualização desses problemas.
Mas como isso acontece na prática? Segundo o relatório, um dos exemplos dessa desigualdade que afeta a saúde mental é a jornada de trabalho dupla ou até tripla imposta às mulheres - que precisam lidar com o trabalho, responsabilidades domésticas e tarefas de cuidado. Assim como a exposição de pessoas negras ao racismo também impacta na saúde mental dessa população.
Dessa forma, não são só os fatores biológicos que contribuem para as doenças mentais, mas também determinantes sociais, como a renda e a saúde financeira. Para Dainius Pūras, relator especial das Nações Unidas para o direito à saúde física e mental, “a desigualdade é um obstáculo chave na saúde mental a nível global. Muitos fatores de risco para uma má saúde mental estão associados a desigualdades nas condições de vida.”
Por isso, é importante lembrar do contexto atual:
A taxa de desemprego no Brasil está em 14,6%. Segundo o SPC, 76% dos brasileiros vivem no limite do orçamento financeiro, e para suprir as despesas de um trabalhador e sua família, o salário mínimo no Brasil, que hoje é R$1.100,00, deveria ser R$5.315,74, de acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Só de olhar já dá pra perceber que essa conta não fecha, né? E além do bolso, a mente também sente o impacto deste cenário.
A pandemia pegou todo mundo de surpresa, mas ao mesmo tempo também deixou mais evidente alguns problemas que já existiam antes da Covid-19 chegar por aqui. Assim, as pessoas que já tinham uma renda inferior sofreram ainda mais os impactos dessa crise sanitária e econômica.
E para entender os impactos da pandemia na saúde mental, uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) identificou que cerca de 80% da população sente-se mais ansiosa e 68% têm sintomas depressivos. Segundo o estudo, quanto maior o impacto da pandemia sobre a renda, maior os efeitos na saúde mental.
Por isso, quando somamos todos esses fatores que influenciam a mente e o bolso, não dá pra chegar numa receita pronta de como sair dessa. Mas quem sente estes sintomas pode procurar ajuda.
O atendimento psicológico é importante para todas as pessoas e para todos os bolsos. Confira o levantamento do G1 que mapeou iniciativas com valor acessível ou gratuito em todo o Brasil.
Para poder cuidar do bolso é preciso estar em dia com a saúde da mente também.